quarta-feira, 21 de agosto de 2019

FUTEBOL É NÓS.......E ELAS ?


Ao final do primeiro semestre de 2019, os alunos do fund I (Ensino Fundamental I) em um jogo de futebol entre eles, narraram que as meninas pouco sabiam jogar a modalidade esportiva de futebol. As tensões entre meninos e meninas ficaram acirradas, uma vez que elas se sentiram desrespeitadas em relação a poder fazer a prática como elas achavam ser "certa".



Prática de futebol

Todo o contexto social no âmbito da modalidade era propício, a copa do mundo feminina estava acontecendo e os problemas em torno desse evento também. O Museu do Futebol com exposição temática que se encerra no mês de Outubro referente o futebol feminino e uma exposição interativa acontecendo. (O sitio está no final do texto). 

Registro do jogo sobre o jogo das meninas

Foi nesse contexto que iniciamos o projeto de futebol, que junto com as professoras dos 5º anos a organização das relações de ensino e aprendizagem vem tomando rumos importantes com o objetivo de uma saída pedagógica para o Museu do Futebol junto com os alunos em breve.    

Discussão sobre as práticas




Sítios sobre o assunto. 










domingo, 18 de agosto de 2019

TCA NA EMEF MARLI FERRAZ TORRES BONFIM


Na última semana, iniciou na EMEF Marli Ferraz Torres Bonfim o projeto TCA que conta com a maioria dos professores do ciclo autoral, com o objetivo de sistematizar os Trabalhos de Colaboração Autoral, esse projeto vem para contribuir com os alunos e seus professores orientadores na construção de suas pesquisas.





Com a finalidade de entender problemas e demandas sociais da região nas diferentes áreas do conhecimento escolar e das mais distintas organizações Públicas, Privadas ou ONG’s (Organizações Não Governamentais), os alunos estão sendo atendidos além do horário de suas aulas e pesquisando sobre temas que refletiram sobre demandas que entendem como problemáticas sobretudo na ideia sobre o bem estar social.





Temas como, Saúde Pública, Educação, Entretenimento, Lazer, questões culturais,  entre outros temas, são expressivas indagações que as crianças e jovens construíram durante o processo de escolarização nesses quase nove anos no Ensino Fundamental. Os conhecimentos acumulados por muitos desses alunos será apresentado em seus TCA.

sábado, 10 de agosto de 2019

Amarelinha: brincadeira de bebê ou brincadeira de criança?

O relato sobre a prática pedagógica da amarelinha, evidencia o caminho percorrido para a consecução de uma prática educacional alicerçada nos Estudos Culturais. Atende também à proposta curricular da rede Municipal de ensino, na qual se insere os alicerces para a prática ancorada nos conhecimentos socializados na comunidade; articula-se com os documentos elaborados pelos grupos colegiados escolar e com as discussões fomentadas nos horários coletivos de professores. 









Nessa sentido, trata-se de uma experiência didática que valorizou os saberes das crianças, em seguida, ampliar e aprofundar seus conhecimentos sobre o tema em questão. Colocou os alunos como produtores de cultura e desconstruiu representações elaboradas em meio às relações de poder que marcam sujeitos em posições sociais assimétricas, no caso, os sujeitos infantis
Publicado no site do http://www.gpef.fe.usp.br/ no ano de 2014 em forma de ebook o relato também foi fruto de trocas em formações e eventos na área da educação e educação física.

Acesso ao ebook.
http://www.gpef.fe.usp.br/teses/EF_culturas_volume_2.pdf



O RELATO

Este projeto foi desenvolvido no ano de 2012, na EMEF M’ Boi Mirim III, atual EMEF MARLI FERRAZ TORRES BONFIM, com a turma do 3º Ano do ciclo I. A escola pertencente à DRE Campo Limpo e está situada nas proximidades do largo do Jardim Ângela, bairro do extremo sul da capital paulista. A unidade recebe crianças vindas de bairros mais distantes como Jardim Nakamura, Menininha e Parque Novo Santo Amaro, em função do aumento do tempo de permanência dos alunos nas instituições educativas municipais de 04 para 06 horas. A situação coloca frente à frente sujeitos de culturas diferentes, promovendo algumas relações tensas entre eles. O Projeto foi desenvolvido pelo Prof. Franz Carlos Oliveira Lopes e comentado pelas Profº(as). Glaucia Tiemi Shigetomi e Simone Alves. Com a finalidade de realizar um trabalho mais dialógico entre a prática pedagógica e os documentos elaborados pela unidade, como o Projeto Político-pedagógico (PPP) e os horários coletivos compostos pela Jornada Especial Integral de Formação (JEIF) e Projeto Especial de Ação (PEA), visualizei um percurso lado a lado com esses elementos que norteiam o trabalho dos demais professores. Apesar do PPP estar em construção, o PEA estava definido e apresentava como tema: “Refletindo e dialogando com as práticas didáticas dos educadores nas diferentes áreas do currículo e ciclos, na perspectiva de uma aprendizagem significativa - além das letras”. A decisão do tema deveu-se ao fato de que as áreas do conhecimento dentro da unidade estarem muito fragmentadas. Ainda havia pouco diálogo entre os componentes do currículo. No início do ano letivo, com o intuito de reunir informações que orientassem o projeto a ser trabalhado, realizei o mapeamento da região a fim de reconhecer as manifestações corporais que constituem o patrimônio cultural da comunidade. Para que fosse possível a coleta, solicitei a elaboração de desenhos sobre as brincadeiras presentes na comunidade bem como em outros espaços frequentados pelos estudantes como clubes, praças e associações comunitárias. Neste caso, solicitei que focassem as vivências que ocorreram durante as férias escolares. Para a elaboração desse registro foram utilizadas aproximadamente duas aulas. 




Ao final, os alunos apresentaram suas produções e comunicaram suas representações a respeito do tema. Entendo que o posicionamento das crianças sobre as coisas do mundo é de suma importância, pois apontam Amarelinha: os elementos com os quais se identificam e, por consequência, indicam o modo como se constituem enquanto sujeitos integrantes da cultura. Várias produções sobre as manifestações corporais foram elencadas e abordadas pelos alunos, entretanto, o desenho mais recorrente na sala foi a brincadeira amarelinha. Em meio às exposições, apareceram grupos contrários a essa prática corporal, colocando em xeque a prática. Para esses alunos, a amarelinha representava brincadeira de bebê, enquanto outros acreditavam tratar-se de brincadeira de criança. Nesse momento, deu-se um debate acalorado sobre a manifestação. O envolvimento dos alunos foi bastante expressivo. Para muitos, aqueles que estão em certa faixa etária (como aqueles alunos) não deveriam envolver-se com as manifestações ditas para os pequenos. Ser mais velho implica não realizar certas práticas. Percebi a relevância de tematizarmos a manifestação amarelinha visto que as representações estavam bastante polarizadas. Foram essas as condições que motivaram a tematização da amarelinha e permitiram as problematizações iniciais do estudo. Definido o tema, estabeleci os objetivos: promover o debate visando reconhecer as leituras e interpretações dos alunos acerca da manifestação tematizada; estimular, ouvir e discutir todos os posicionamentos com relação a ela, além de apresentar sugestões para a superação dos conflitos resultantes; oferecer novos conhecimentos, oriundos de pesquisas nas diversas fontes de informação sobre o assunto e reconstruir a brincadeira corporalmente; e elevar os representantes dos diferentes grupos à condição de sujeitos da transformação da manifestação estudada. Educação Física e culturas: Diante disso, selecionei duas expectativas de aprendizagens presentes nas Orientações Curriculares da SME/SP e adicionei outra com base nos Estudos Culturais: “Identificar as principais características das brincadeiras vivenciadas (nome de artefatos, movimentos, regras, forma de organização, quantidade de participantes etc.)”; “Elaborar formas de registro a partir das vivências (desenho, escrita, fotografia, relato oral)”; e “Desconstrução das ideias fixas que relacionavam a amarelinha a uma determinada faixa etária”.




Uma vez delineadas as intenções, organizei vivências das amarelinhas que os alunos desenharam durante o mapeamento, uma vez que o acesso aos códigos corporais das comunidades em que vivem seria uma importante estratégia de reconhecimento das suas identidades culturais. Apesar de apresentarem apenas um modelo de jogo, alguns jogavam de modo diferente. Aproveitei para destacar as características das maneiras diversas de brincar. Evidentemente, isso ampliou a leitura dos alunos sobre a amarelinha. Como foi apresentado apenas um formato da brincadeira, recorri a outras fontes de informação que traziam olhares diferentes e contraditórios para com as representações iniciais. Além disso, essa etnografia faria emergir conteúdos de ensino ancorados socialmente. Em pesquisa com os alunos pela internet, recolhemos vídeos e textos sobre a manifestação. Encontramos um texto com várias informações, que apresentava tipos diversos da brincadeira, seus modos de jogar, sua chegada da Europa, entre outras. Colhi as informações e organizei as atividades de ensino que se referiam à ampliação e ao aprofundamento. Na sequência, retomei as vivências e promovi a discussão sobre as práticas das diversas amarelinhas pesquisadas. Nos textos, os alunos identificaram as formas de brincar e os diferentes traçados da amarelinha conforme a região do Brasil. Em São Paulo e Rio de Janeiro a amarelinha possui formato e regras bastante semelhantes. No Acre, Pará, Amapá, Ceará, Rio Grande do Sul e Piauí o nome dado é macaca. O diagrama da macaca é parecido com o da amarelinha paulista com algumas alterações: o desenho começa com duas casas únicas, o céu é dividido em “lua” e “estrela” e não há inferno. A brincadeira é muito popular nos Estados do Norte do Brasil, onde, em vez de usar uma pedra, as crianças usam um saquinho cheio de terra chamado “patáculo”. Cada participante tem seu próprio “patáculo”, que é guardado em pequenos quadrados desenhados ao lado da primeira casa do diagrama. Cademia é o nome de costume em Pernambuco. O desenho do “tabuleiro” da cademia tem um céu, uma casa dupla chamada “asa” e algumas casas únicas.  Em Pernambuco também se brinca de cademia do pão-doce. O diagrama é composto por um retângulo com seis casas dividas em duas fileiras de três e uma área oval no topo, que representa o céu. A pesquisa também constatou em Pernambuco a amarelinha do caco. O diagrama é formado por um quadrado, com um “x” no meio (formando quatro casas), uma área em meia-lua no topo (o “céu”) e um quadrado menor na outra extremidade (a casa 1). Outra, mais conhecida, é a do caracol. No chão, desenha-se uma grande espiral, começando do meio para fora, dividindo o seu interior em “casas”. No centro fica o “céu”. 





As aulas em que os estudantes praticaram, analisaram e interpretaram vídeos e textos que apresentavam diversas formas de realizar a amarelinha, além da realização de pesquisas orientadas previamente, possibilitaram maior entendimento de outros significados atribuídos à amarelinha. O passo seguinte foi a construção da brincadeira pelos alunos. A experiência foi importante porque posicionou-os como produtores de um artefato cultural e da sua ressignificação. Valendo-se das ideias citadas e divididos em grupos, os alunos deram início ao processo de produção de novas formas de amarelinhas, primeiramente em folhas de papel craft. Também deveriam criar as regras. Após o tempo estipulado, os grupos socializaram suas produções com outros grupos. Surgiram construções como amarelinha cobra; amarelinha quatro cantos; amarelinha direita esquerda;  amarelinha corpo humano. Usamos algumas aulas para experimentar as invenções e aperfeiçoá-las redesenhando ou modificando as regras quando necessário. Essas produções também foram socializadas na Mostra Cultural realizada na escola. Evento que contou com a participação dos pais e comunidade escolar. Com a finalidade de materializar os discursos trazidos pelos textos sobre as diversas formas de vivenciar as amarelinhas, recorremos a vídeos que remetiam às práticas realizadas em aulas. A internet foi o aporte da pesquisa. Selecionamos algumas das formas praticadas em aula. Rapidamente os estudantes perceberam que algumas das pessoas que apareciam brincando nos vídeos eram adultos. Foi o ponto de partida das atividades de desconstrução da vinculação entre faixa etária e a prática corporal. A desconstrução visa desnaturalizar certa representação e fazer perceber que todo artefato cultural é uma construção humana marcada por conflitos e relações entre sujeitos e, com o tempo, tende a parecer mera evolução. Para além da assistência aos vídeos que apresentavam adultos, jovens e crianças realizando a manifestação e as conversas que se sucederam, promovi uma visita ao Centro de Educação Infantil (CEI) Tancredo Almeida Neves, uma instituição de educação infantil próxima à unidade de escolar. Fui ao CEI e conversei com os responsáveis para explicar os objetivos da visita e combinar os procedimentos. Orientaram-me a encaminhar um oficio em duas vias. Solicitei à direção e coordenação da escola que cuidassem desse assunto. Na data marcada, fomos ao CEI. Elaboramos previamente um roteiro de três perguntas para entrevistar as professoras dos pequenos: Quais brincadeiras são realizadas pelas crianças? Como é o dia das crianças no CEI? As crianças brincam de amarelinha? Os alunos foram divididos em dois grupos, cada qual acompanhado por duas professores da EMEF, sendo uma delas a professora da sala. Essa colaboração foi fundamental na organização da conversa dos alunos com as educadoras do CEI.







A atividade foi realizada sem alterar a rotina das crianças. Nas aulas seguintes, fechamos o estudo com uma longa discussão sobre as práticas realizadas no CEI, pautada tanto pelas informações fornecidas pelas entrevistadas como pelas observações dos alunos. Na primeira questão, as professoras responderam que os alunos não sabiam brincar de amarelinha, uma vez que poucos deles conheciam os números, formas e regras. Os alunos observaram o desenho de amarelinhas em alguns espaços da instituição, no entanto, só as crianças mais velhas brincavam da maneira que entendiam. Os alunos, ao socializarem suas respostas, identificaram que algumas práticas eram semelhantes e outras distintas daquelas que caracterizavam o cotidiano da EMEF, como jogar bola ou brincar de pega-pega. Por sua vez, as cantigas e brincadeiras de roda foram consideradas atividades específicas do CEI. A rotina do CEI é diferente da EMEF. Os alunos identificaram que as práticas de leitura e escrita são menos enfatizadas e o inverso acontece com as práticas corporais. Os alunos também têm momentos para assistir desenhos e dormir. Algumas salas possuem um solário. Esse processo de análise finalizou o projeto. Eles concluíram que a significação inicial que faziam da amarelinha era uma forma de marcar sujeitos em posições inferiores. Também se viram na condição de leitores e escritores de práticas corporais, pois vivenciaram muitos momentos nos quais analisaram as condições da brincadeira, acessaram formas de jogar diferenciadas e produzidas em outro contexto, além de produzirem suas amarelinhas e as socializarem entre si e com a comunidade. Considerações Ao buscar ancorar seu trabalho nos Estudos Culturais, o professor recusou a transmissão de conhecimento elaborado previamente e, ao contrário, de modo democrático, assumiu o compromisso de legitimar os saberes culturais daquela turma de alunos. Assim, comprometido com um trabalho embasado teoricamente, para erigir o tema que seria estudado nas as aulas de Educação Física na turma do 3º ano A, estabeleceu como ponto de partida o mapeamento do patrimônio cultural corporal das crianças. Solicitou que os alunos produzissem registros que indicassem as práticas corporais vivenciadas nas férias e as que ocorriam cotidianamente em suas comunidades. O propósito dessa atividade foi selecionar a manifestação a ser estudada dentre as pertencentes ao universo local. Logo, entendemos que ouvir as crianças é uma atitude que caracteriza a prática do professor. Partindo dos registros que apontavam os significados dados pelas crianças às manifestações corporais, surgiu um tenso debate quanto à adoção da brincadeira da amarelinha como tema das aulas.




O professor observou que essa discussão estava polarizada na turma marcava simbolicamente um grupo específico, pois constatou certo preconceito em relação à faixa etária. “Brincadeira de bebê ou de criança?”, essa foi uma das falas mais disseminada pelas crianças nas aulas iniciais. Como trabalhar uma manifestação corporal com e a partir dos alunos, ao mesmo tempo em que acena para ser contemplada nas aulas, também restringe por estar atrelada a algo secundarizado? Este questionamento juntou-se às expectativas de aprendizagem propostas pelo professor. Cabe apontar que o contexto atual está fortemente invadido pelos veículos de informação. Por meio das diversas mídias, as crianças acessam variados discursos. Um deles diz respeito ao modo ideal de ser criança, podendo inclusive produzir efeitos de verdade no comportamento das mesmas, atuando na construção de representações a respeito do que é ser criança e quais brincadeiras realizar. Isso pode conferir maior ou menor status às práticas em função da faixa etária. O discurso utilizado pelos alunos evidenciou o menor status que é dado à amarelinha, quando está atrelada à brincadeira de bebê. Com intuito de contribuir com novas leituras, o professor utilizou algumas estratégias: vivências, discussões e registros sobre a manifestação estudada. Da mesma forma, pesquisou na sala de informática, juntamente com as crianças, outras formas de brincar de amarelinha. Nesta ocasião, foram recolhidos vídeos e textos sobre a manifestação. Outro ponto que caracteriza a pedagogia narrada foi a abertura aos alunos para que atribuíssem novos significados à manifestação. Com isso, o professor posicionou os alunos como sujeitos históricos e produtores de cultura. Sem perder de vista o discurso que atribuiu um menor status à brincadeira - quando atrelada aos bebês, e tencionando a desconstrução do mesmo, o professor apresentou vídeos com sujeitos distintos brincando de amarelinha. Articulou essa atividade a outra: uma visita ao CEI que se localiza próximo à unidade educacional para que as crianças pudessem identificar práticas semelhantes e distintas daquelas praticadas na EMEF, além de verificar se as crianças pequenas brincam de amarelinha. O acompanhamento pedagógico com a utilização dos registros, conversas com as crianças, utilização de variados textos sobre a chegada da manifestação ao país, diferenças regionais, vídeos, roteiro de questões e a saída pedagógica monitorada, possibilitou aos estudantes vivenciar e refletir sobre os saberes que possuíam sobre a brincadeira. Ao aceitar essas condições, o professor criou a possibilidade de todos serem respeitados, além de valorizar o universo infantil. O que demonstra uma preocupação em não limitar sua prática pedagógica ao movimento em si, mas estabelecendo uma relação com a dinâmica social na qual a manifestação está inserida. Com isso, o professor contribuiu para que seus alunos desconstruíssem a representação de que a amarelinha é brincadeira de bebê. As atividades realizadas demonstraram que o projeto foi além da provocação inicial apresentada no título do trabalho, uma vez que as crianças tiveram a oportunidade de perceber que não se trata de brincadeiras de bebê, mas que tanto crianças, adolescentes e adultos podem se envolver com a manifestação corporal estudada.





quinta-feira, 1 de agosto de 2019

UM FRAGMENTO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA EM EDUCAÇÃO FÍSICA NA EMEF MARLI FERRAZ TORRES BONFIM


No ano de 2017, o professor Franz Carlos Oliveira Lopes, que atua como docente no componente curricular de Educação Física na PMSP (Prefeitura Municipal de São Paulo), trabalhou com os alunos 9º ano o tema de jogos de cartas. Essa prática derivou de um mapeamento realizado com os educandos sobre suas vivências no horário do intervalo na Unidade Escolar Marli Ferraz Torres Bonfim, as crianças habitualmente jogavam como forma de entretenimento e socialização, porém sem uma intervenção pedagógica sistematiza. Vislumbrando possibilidades reais de um trabalhado orientado no âmbito da cultura corporal o professor colheu contribuições expressa nas interfaces das orientações curriculares da Secretaria Municipal de Educação, bem como dos saberes cotidiano apresentados pelos alunos. As práticas que duraram um semestre letivo cominou em um relato de experiência apresentado no ano de 2018 no VII SEMEF – 2018 (SEMINÁRIO DE METODOLOGIA DE ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO DA USP) e posteriormente essa produção figurou em um capitulo de livro no qual professores da rede Pública e Particular de Ensino expuseram seus trabalhos pedagógicos em forma de relato de experiência. Organizado pelo Profº Doutor Marcos Garcia Neira, hoje diretor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, o ebook foi lançada no mesmo ano com verba pública fomentada pela Pró-Reitoria da mesma Universidade. Esse material encontra-se disponível no site do GPEFE (Grupo de Pesquisa em Educação Física Escolar) http://www.gpef.fe.usp.br/. Sendo assim cremos que como devolutiva para a sociedade nada mais justo do que socializar essa produção com a comunidade escolar. Intitulado de “Educação Física cultural: relatos de experiência”, publicado pela editora Paco, o capitulo sete apresenta o relato:  Pife, truco e uno, os jogos de cartas nas aulas de Educação Física, produzido na EMEF Marli Ferraz Torres Bonfim pelo professor Franz Lopes.